quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Acordar em Tanger

3.09.2017
O primeiro impacto das miúdas com as diferenças que Marrocos iria trazer foi logo no aeroporto.
O condutor do transfer apareceu vestido com trajes marroquinos.
Marrocos tem disto. Fica muito perto e é tão diferente de tudo o que estamos habituados. Hábitos, religião, cultura, gastronomia, tudo a 1h30 de voo desde Lisboa.

A vista da manhã trazia uma marginal como qualquer outra. Não fosse a bandeira hasteada no passeio e o facto de ter acordado às 5 da manhã com o chamamento para as orações, poderia dizer que estávamos no Algarve. É só mais um bocadinho a Sul.


Era feriado. Não sabíamos. Demos com uma Medina vazia, o que não deixa de ser mais estranho ainda para quem conhece a agitação destas ruelas. Estava quase tudo fechado.
Tanger não é particularmente cativante. Fora da Medina é uma cidade com grandes influências Europeias devido à proximidade com a costa sul de Portugal e Espanha. Ainda assim deu para perceber grandes diferenças culturais, que ainda estranhamos: Cafés onde apenas os homens se sentam nas mesas; as roupas que usam; as babuches; algumas mulheres de cara tapada; os cheiros; os gatos...
Absorvemos Tanger até pegar no carro alugado.
O vocabulário das miúdas ficou mais rico só numa manhã: Medina; Mesquita; Tagine; Babuche!
A próxima paragem era um Marrocos de praia menos falado, Cabo Negro, para "sopas e descanso".







Sem comentários :

Enviar um comentário