... ele usa um prato de Natal para pôr os pastéis de massa tenra que acabou de fritar e antes de sair lava o prato
... só há um quadradinho de chocolate e uma diz que não gosta e a outra mesmo assim não o come
... ele decide ver o nível do óleo do carro porque sabe que vou fazer uma viagem no fim de semana e não vai estar. Eu aproveito e peço para ver a pressão dos pneus e pôr água.
... ela tira a louça da máquina sem ninguém pedir
... ele vai às compras e sabe que há uns iogurtes que a filha mais velha não gosta mesmo que não saiba quais são os aromas
... acerto e compro exatamente a camisola que ela queria
... a mais nova diz-me "Adoro-te" todos os dias. Várias vezes. E eu nem sempre respondo.
... a mais velha me pede para fazer o prato preferido da irmã para o jantar, porque ela no outro dia tinha falado nisso. Sim, a mais velha também gosta mas até já tinha jantado.
Estes amores são como um relacionamento sério com a paz de alma.
Nem sempre vemos amor nestas miudezas do dia a dia, mas é lá que está...
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quinta-feira, 3 de maio de 2018
domingo, 5 de novembro de 2017
É estranho teres já 15...
Hoje são 15.
Sabes que és mãe de teenager quando:
- As festas vespertinas de aniversário dos amigos passam a jantares.
- Passas a ouvir falar em festas de garagem.
- A idade dos "porquês" é substituída pela dos "mas".
- A palavra Sunset ganha todo um novo significado!
- A tua base (coméstica) desaparece.
- Deixas de ouvir "Mamã" e passas a ouvir "Ai, ó mãe!"
- Começas a perceber que também há convívios nas cantinas antes da época da faculdade.
- Quando vais às compras e consegues passar da secção de criança e comprar coisas para ti, chegas a casa e perdes o direito à propriedade das roupas.
- A argumentação muda de patamar. Talvez fosse mais fácil gerir as birras dos 2 anos.
- Tens companhia para rever séries dos teus tempos: E.R. Anatomia de Grey. House. E depois descobres que a tua teenager também as adora.
- Partilhamos o sofá a ver séries novas: How i met your mother. The midlle.
- Começas a reconhecer-te quando ouves os planos dela. Um futuro interrail, quem sabe um Erasmus, Festivais de Verão?
- De repente o assunto hibernado há anos de cursos superiores e médias de acesso acorda.
Sim, pode ser estranho.
Nem sempre isto da adolescência tem que ser um braço de ferro. É só respirar fundo muitas vezes, ignorar o humor matinal (é como um adulto antes do café), e abraçar só porque sim, nem sempre com palavras.
Sabes, é estranho teres já 15 quando ainda ontem não dormia noites completas.
Não me lembro ao certo do dia em que deixaste de precisar que te adormecesse, de quando te caiu o primeiro dente ou de quando o quarto passou a ser o teu mundo. De repente não sei se sei os teus gostos. Se conheço as tuas músicas preferidas. Começo talvez a ser A Mãe.
Há dias disseste-me "Mãe, tens noção da sorte que tens por ter uma miúda de 14 anos como eu, não tens?!"
Tu sabes que eu tenho! Tenho a noção e tenho a sorte!
Podes não saber mas és para mim um exemplo. Força, persistência, empenho.
Aprendo muito contigo.
Parabéns minha Inês.
Encara a vida sempre com esse sorriso e essa garra!
Acredita sempre. Vale a pena!
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
A má da fita
Custa-me ser a má da fita.
Mas este é o lado de mãe que educa e coloca no lugar de mãe e não do de melhor amiga.
A má da fita que relembra que há TPC´s para fazer, que diz "não me fales assim", que perdeu o poder de argumentação porque se cansa, que tem que ser dura e crua quando as faz ver a realidade com a cabeça e não com o coração.
A má da fita porque apela às responsabilidades, insiste e repete até ser chata.
A má da fita porque depois ainda diz que avisou e que sabia que "isto ía acontecer".
A má da fita porque ajuda mas também desespera e perde a paciência.
Porque as faz ver, mesmo que não peçam, que há atitudes nos outros que não são de amigo.
Porque é uma "abre olhos", e diz que o Mundo não é um lugar só cor-de-rosa.
Porque diz que é preciso levar o casaco, e o guarda-chuva, e saem-lhe da boca as frases típicas de mãe, "tem cuidado" e "tem juízo", quando elas crescem e começam a voar para fora do ninho e não há mais nada a fazer a não ser deixá-las ir e confiar.
Porque está sempre a adiar a ida à piscina aos domingos. Porque tem sono.
Porque diz para arrumar o quarto, não atirar água para fora da banheira e tirar as sapatilhas da sala.
A má da fita porque as apressa de manhã, porque manda lavar os dentes, porque as quer mais autónomas, mais numas coisas que noutras.
Porque diz que não e impõe limites sem razões aparentes. Porque tem medos.
Porque lhe apetece responder, "Porque sim" a todos os porquês que exigem respostas completas.
A má da fita porque elabora listas do que já fez desde que acordou e ninguém colabora.
Porque anda esbaforida e depois berra sem razão.
Porque desabafa em frases feias, "já não se posso ouvir", "cala-te só um bocadinho", sempre que precisa de espaço. Porque lhe sabe bem ficar sozinha.
Porque não aceita que lhe mintam. Porque fala de dedo levantado com ar ameaçador.
Porque diz a verdade ou uma mentira piedosa.
A má da fita porque sabe que tantas vezes basta um abraço, mas faz primeiro um discurso, mesmo sabendo que já devia ter parado.
Porque se irrita quando não param quietas, ou por tudo e por nada.
Porque se enerva quando tem que explicar a mesma coisa 2 vezes.
A má da fita porque se transforma em leoa, quando lhe "magoam as crias", mas também lhes diz quando outros adultos estão certos. Porque ensina o que é respeito pelos outros.
Custa-me ser a má da fita.
Seria mais fácil ignorar revirares de olhos, dizer que sim a tudo e dar palmadinhas nas costas.
Eu não sou a melhor amiga das minhas filhas.
Não é esse o meu papel.
Para o meu papel existe só uma palavra: MÃE. Aquela associada ao amor incondicional.
Uma melhor amiga quase nunca é a má da fita!
Eu não posso dizer sempre que está tudo bem, mas posso dizer que vai ficar tudo bem.
Até porque ser a má da fita há-de ter um objectivo, ainda que nem sempre muito claro a uma curta distância...
Mas este é o lado de mãe que educa e coloca no lugar de mãe e não do de melhor amiga.
A má da fita que relembra que há TPC´s para fazer, que diz "não me fales assim", que perdeu o poder de argumentação porque se cansa, que tem que ser dura e crua quando as faz ver a realidade com a cabeça e não com o coração.
A má da fita porque apela às responsabilidades, insiste e repete até ser chata.
A má da fita porque depois ainda diz que avisou e que sabia que "isto ía acontecer".
A má da fita porque ajuda mas também desespera e perde a paciência.
Porque as faz ver, mesmo que não peçam, que há atitudes nos outros que não são de amigo.
Porque é uma "abre olhos", e diz que o Mundo não é um lugar só cor-de-rosa.
Porque diz que é preciso levar o casaco, e o guarda-chuva, e saem-lhe da boca as frases típicas de mãe, "tem cuidado" e "tem juízo", quando elas crescem e começam a voar para fora do ninho e não há mais nada a fazer a não ser deixá-las ir e confiar.
Porque está sempre a adiar a ida à piscina aos domingos. Porque tem sono.
Porque diz para arrumar o quarto, não atirar água para fora da banheira e tirar as sapatilhas da sala.
A má da fita porque as apressa de manhã, porque manda lavar os dentes, porque as quer mais autónomas, mais numas coisas que noutras.
Porque diz que não e impõe limites sem razões aparentes. Porque tem medos.
Porque lhe apetece responder, "Porque sim" a todos os porquês que exigem respostas completas.
A má da fita porque elabora listas do que já fez desde que acordou e ninguém colabora.
Porque anda esbaforida e depois berra sem razão.
Porque desabafa em frases feias, "já não se posso ouvir", "cala-te só um bocadinho", sempre que precisa de espaço. Porque lhe sabe bem ficar sozinha.
Porque não aceita que lhe mintam. Porque fala de dedo levantado com ar ameaçador.
Porque diz a verdade ou uma mentira piedosa.
A má da fita porque sabe que tantas vezes basta um abraço, mas faz primeiro um discurso, mesmo sabendo que já devia ter parado.
Porque se irrita quando não param quietas, ou por tudo e por nada.
Porque se enerva quando tem que explicar a mesma coisa 2 vezes.
A má da fita porque se transforma em leoa, quando lhe "magoam as crias", mas também lhes diz quando outros adultos estão certos. Porque ensina o que é respeito pelos outros.
Custa-me ser a má da fita.
Seria mais fácil ignorar revirares de olhos, dizer que sim a tudo e dar palmadinhas nas costas.
Eu não sou a melhor amiga das minhas filhas.
Não é esse o meu papel.
Para o meu papel existe só uma palavra: MÃE. Aquela associada ao amor incondicional.
Uma melhor amiga quase nunca é a má da fita!
Eu não posso dizer sempre que está tudo bem, mas posso dizer que vai ficar tudo bem.
Até porque ser a má da fita há-de ter um objectivo, ainda que nem sempre muito claro a uma curta distância...
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Mimos especiais
No meu aniversário a I deu-me uma caixa.
Eu soube logo que ía adorar, mesmo antes de a abrir.
Forrou-a em segredo e dedicou-a à Melhor mãe do Mundo. Calhou-me a mim, embora duvide disto.
Encheu-a com o que conhece de mim.
Deu-me um conjunto de post-its anti stress, com um "Inspira", seguido de contagem até 10, a terminar com um "Expira". Recomendou que o trouxesse na carteira...
Será assim tão evidente a falta de calma e paciência que me assiste?!
Abracei-a, de nó na garganta.
Um Adoro-te num balão, que era suposto ter a forma dum coração.
Um bloco para eu escrever.
Um saco que era suposto ter saquinhos de chá (mas não havia em casa). Passou a ser um saquinho aromático.
Uma foto com um momento nosso que ela nunca esqueceu. Deitadas na relva, em Espanha, num dia de Novembro muito frio e ventoso. Ela pensa que estava a dormir na relva e que a foto é de quando acordou. É essa a memória que tem. Mas não. Tinha dormido a sesta no carro, depois saímos para ver a paisagem e deitamos-nos na relva. Sei que nos rimos e corremos.
Acho que os presentes deviam ser todos assim.
Caixas tão cheias de tudo.
Pequenos grandes mimos.
Pensar no que faz os outros felizes.
Amor e não "coisas" caras.
Também recebi um telemóvel novo embrulhado dentro duma frigideira.
Mas também aqui porque o meu não dava para tirar fotografias, porque eu me queixava sempre disso...
(aqui para nós, que eles não sabem, chegava-me a caixa)
Acho que neste Natal vou adoptar esta ideia da minha teenager preferida.
Não há melhor presentes que estes pois não?!
Eu soube logo que ía adorar, mesmo antes de a abrir.
Forrou-a em segredo e dedicou-a à Melhor mãe do Mundo. Calhou-me a mim, embora duvide disto.
Encheu-a com o que conhece de mim.
Deu-me um conjunto de post-its anti stress, com um "Inspira", seguido de contagem até 10, a terminar com um "Expira". Recomendou que o trouxesse na carteira...
Será assim tão evidente a falta de calma e paciência que me assiste?!
Abracei-a, de nó na garganta.
Um Adoro-te num balão, que era suposto ter a forma dum coração.
Um bloco para eu escrever.
Um saco que era suposto ter saquinhos de chá (mas não havia em casa). Passou a ser um saquinho aromático.
Uma foto com um momento nosso que ela nunca esqueceu. Deitadas na relva, em Espanha, num dia de Novembro muito frio e ventoso. Ela pensa que estava a dormir na relva e que a foto é de quando acordou. É essa a memória que tem. Mas não. Tinha dormido a sesta no carro, depois saímos para ver a paisagem e deitamos-nos na relva. Sei que nos rimos e corremos.
Acho que os presentes deviam ser todos assim.
Caixas tão cheias de tudo.
Pequenos grandes mimos.
Pensar no que faz os outros felizes.
Amor e não "coisas" caras.
Também recebi um telemóvel novo embrulhado dentro duma frigideira.
Mas também aqui porque o meu não dava para tirar fotografias, porque eu me queixava sempre disso...
(aqui para nós, que eles não sabem, chegava-me a caixa)
Acho que neste Natal vou adoptar esta ideia da minha teenager preferida.
Não há melhor presentes que estes pois não?!
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Mãe, era suposto?
6º dia de aulas.
16:25 Telefonema da I.
"Mãe, era suposto eu ir buscar a R à escola? É que como ela sai às 16:15 e vocês não estavam aqui, fiquei a pensar se me tinhas dito para lá ir..."
Não. Por acaso não era suposto.
Mas obrigada I!
Porque até podia ter dito. Até podia ter-me esquecido de ir. Porque telefonaste preocupada.
Obrigada pela miúda responsável que és.
E obrigada pelos momentos em que ajudas a mana, em que estás lá para ela, porque ela segue-te os passos todos cheia de admiração e orgulho. Apesar das vossas turras, eu sei. E vocês as duas também.
sábado, 19 de março de 2016
Pai para todas as horas
O Pai da casa
Anda nisto da paternidade vai para 13 anos.
Finge-se de forte mas lá no fundo é um coração de manteiga.
Tem dias em que lhe dá a preguiça, noutros perde a paciência, e nem sempre é perfeito.
Mas é o pai para todas as horas.
É radical.
Ajuda-as a chegar mais alto e alargar horizontes.
Dá-lhes segurança.
Dá colo quando o cansaço vence, embora diga que não.
Ajusta as velas porque não pode mudar o vento,
Faz tudo por elas, mesmo que implique ver princesas que nem conhece...
Tem que aturar miúdas em lojas de souvenirs. Não é fácil!
Orienta
Ajuda a superar medos.
Ensina a ver as coisas de várias perspectivas.
Até deixou de ser alérgico só para termos um gato!
É um pai chato, pouco dado a brincadeiras, exigente nas regras.
Sabe que se educa pelo exemplo.
Tal como demonstra a imagem abaixo.
;)
;)
segunda-feira, 7 de março de 2016
Há sorrisos que ninguém me tira!
Pode ser difícil de entender...
Porque não se deitam cedo.
Porque madrugam para provas ao fim de semana.
Porque muitas vezes jantam quando deviam estar a meio do primeiro sono.
Porque vão treinar com dores nos pés, no pescoço, nas costas.
Mas é assim.
Apaixonaram-se.
E diz-se "Quem corre por gosto não cansa".
A ginástica é a paixão delas. O que as move.
É ali que passam muitas horas. Que alimentam amizades para a vida num salutar convívio.
Partilham angústias, medos, incertezas, lágrimas e também os momentos mais felizes!
Organizam o tempo de modo a dar para tudo. Fazem opções.
Aprendem num mundo que também é delas, a ser, a estar, a cair e a levantar a cabeça.
Era mais fácil se se deitassem mais cedo, se houvesse menos correrias, menos stress, mais tempo, menos irritações, mais fins de semana livres, mais tempo para pequenos nadas.
Sei que é esta paixão que dita o ritmo dos dias, como se fossem elas a mandar.
Para mim, ser mãe é (também) isto. Acompanhar as paixões.
Posso estar muito errada.
Mas estou bem comigo assim.
Fico a torcer nas bancadas. Vibro com as alegrias. Compreendo os desalentos e frustações.
Encolho o coração, sustenho a respiração, fecho os olhos.
Estou lá.
Talvez me canse. Talvez afinal também corra por gosto.
Perguntam-me se não me falta o ar quando as vejo de cabeça para baixo, sem nenhuma parte do corpo a tocar chão firme. Ou porque raio treinam se estão lesionadas. Ou porque vão a uma prova que implica faltar às aulas. Ou se não serão horas a mais, ou se não afeta os estudos...
Só me ocorre responder que faz parte. Faz parte do desporto que escolheram e da dedicação que lhe entregam.
Passei a perceber o que é uma circular, uma ordem de passagem, os diferentes escalões, e já começo a ficar perita na localização de alguns pavilhões desportivos deste Portugal.
A minha maior paixão são elas.
Por isso são elas que me movem.
Tudo tem o seu tempo.
Por agora é assim.
Os sorrisos que lhes vejo no olhar ninguém me tira!
Sou uma sortuda!
Porque não se deitam cedo.
Porque madrugam para provas ao fim de semana.
Porque muitas vezes jantam quando deviam estar a meio do primeiro sono.
Porque vão treinar com dores nos pés, no pescoço, nas costas.
Mas é assim.
Apaixonaram-se.
E diz-se "Quem corre por gosto não cansa".
A ginástica é a paixão delas. O que as move.
É ali que passam muitas horas. Que alimentam amizades para a vida num salutar convívio.
Partilham angústias, medos, incertezas, lágrimas e também os momentos mais felizes!
Organizam o tempo de modo a dar para tudo. Fazem opções.
Aprendem num mundo que também é delas, a ser, a estar, a cair e a levantar a cabeça.
Era mais fácil se se deitassem mais cedo, se houvesse menos correrias, menos stress, mais tempo, menos irritações, mais fins de semana livres, mais tempo para pequenos nadas.
Sei que é esta paixão que dita o ritmo dos dias, como se fossem elas a mandar.
Para mim, ser mãe é (também) isto. Acompanhar as paixões.
Posso estar muito errada.
Mas estou bem comigo assim.
Fico a torcer nas bancadas. Vibro com as alegrias. Compreendo os desalentos e frustações.
Encolho o coração, sustenho a respiração, fecho os olhos.
Estou lá.
Talvez me canse. Talvez afinal também corra por gosto.
Perguntam-me se não me falta o ar quando as vejo de cabeça para baixo, sem nenhuma parte do corpo a tocar chão firme. Ou porque raio treinam se estão lesionadas. Ou porque vão a uma prova que implica faltar às aulas. Ou se não serão horas a mais, ou se não afeta os estudos...
Só me ocorre responder que faz parte. Faz parte do desporto que escolheram e da dedicação que lhe entregam.
Passei a perceber o que é uma circular, uma ordem de passagem, os diferentes escalões, e já começo a ficar perita na localização de alguns pavilhões desportivos deste Portugal.
A minha maior paixão são elas.
Por isso são elas que me movem.
Tudo tem o seu tempo.
Por agora é assim.
Os sorrisos que lhes vejo no olhar ninguém me tira!
Sou uma sortuda!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Há ir e voltar - Somos padrinhos!
Há algum tempo que havia uma grande vontade de ajudar a causa "Há ir e voltar"
Conheci e fui acompanhando pela página do facebook.
Ía tentando sempre que havia pedidos para apadrinhar mas nunca era suficientemente rápida.
Até que chegou o dia.
Apareceu a Brigitte a precisar de madrinha. Aliás, madrinhaS.
Era necessária madrinha de alimentação e madrinha escolar.
A primeira contribui para que a criança apadrinhada tenha alimentação assegurada para um ano, com duas refeições por dia.
A segunda contribui para que a criança tenha acesso à escola, sapatos, uniforme e material escolar e despesas de saúde, pelo mesmo período de tempo.
A Brigitte tem 8 anos. Vive com a mãe, que lava roupas para fora e mais 4 irmãs. O pai saiu de casa.
Não consegui escolher.
Fiquei madrinha de alimentação. A I e a R ficaram madrinhas escolares.
Cá em casa somos todos padrinhos da Brigitte.
O correio dificilmente chega à Favela de Kibera, no Quénia mas é possível trocar mails com a Diana que lá está em Missão de voluntariado. Por esta via já fizemos chegar fotos nossas para a Brigitte nos conhecer, acompanhadas de uma pequena mensagem. Não conheço pessoalmente a Diana, mas admiro-a por esta ação. Talvez a inveje um bocadinho, porque gostava de arregaçar as mangas in locu... quem sabe um dia...
Estamos muito felizes por deste cantinho e ainda que à distância conseguir fazer a diferença na vida da Brigitte.
Foi das melhores prendas que recebi no início deste ano.
Conheci e fui acompanhando pela página do facebook.
Ía tentando sempre que havia pedidos para apadrinhar mas nunca era suficientemente rápida.
Até que chegou o dia.
Apareceu a Brigitte a precisar de madrinha. Aliás, madrinhaS.
Era necessária madrinha de alimentação e madrinha escolar.
A primeira contribui para que a criança apadrinhada tenha alimentação assegurada para um ano, com duas refeições por dia.
A segunda contribui para que a criança tenha acesso à escola, sapatos, uniforme e material escolar e despesas de saúde, pelo mesmo período de tempo.
A Brigitte tem 8 anos. Vive com a mãe, que lava roupas para fora e mais 4 irmãs. O pai saiu de casa.
Não consegui escolher.
Fiquei madrinha de alimentação. A I e a R ficaram madrinhas escolares.
Cá em casa somos todos padrinhos da Brigitte.
O correio dificilmente chega à Favela de Kibera, no Quénia mas é possível trocar mails com a Diana que lá está em Missão de voluntariado. Por esta via já fizemos chegar fotos nossas para a Brigitte nos conhecer, acompanhadas de uma pequena mensagem. Não conheço pessoalmente a Diana, mas admiro-a por esta ação. Talvez a inveje um bocadinho, porque gostava de arregaçar as mangas in locu... quem sabe um dia...
Estamos muito felizes por deste cantinho e ainda que à distância conseguir fazer a diferença na vida da Brigitte.
Foi das melhores prendas que recebi no início deste ano.
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Grandes lições de gente pequena por fora
Gosto que ela o trate pelo nome quando me conta como foi o dia.
Partilham a mesma inicial.
- "O R é tão fofinho!"
- Quem é o R?!
- "Aquele menino que viste no 1º dia que tinha uns óculos azuis."
- Do 1º ano?
- "Sim, aquele menino que tem um problema."
Já sabia quem era.
O R tem Trissomia XXI.
Eu, como adulta, se me referisse ao R talvez tivesse começado por aqui para o identificar.
Ela não. Começou pelo nome. Depois pelos óculos azuis. Pelo facto de o termos visto no 1º de aulas.
Segui-lhe o exemplo e perguntei se era do 1º ano.
Os olhos das crianças vêm sem filtros, sem rótulos, de forma pura e diretamente do coração.
Sabem escolher as palavras.
"Sabes mamã, o R não percebe bem as campainhas...às vezes fica sentado no recreio...depois vão buscá-lo e levam-no por um braço. Mas não precisavam de levá-lo assim....Era mais justo se ele pudesse brincar. Ele às vezes vem a correr ter connosco e abraça-nos. Costumo dar-lhe bolachas das minhas."
Hoje é Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
Ouviram a história do Elmer, o elefante xadrez.
Amanhã vão pintar um Elmer. Cada um o seu. Com as cores que escolherem. Todas diferentes.
Quero acreditar que a R e outras meninas e meninos de grande coração farão deste mundo um lugar melhor para o R e todos os meninos e meninas com outra iniciais, portadores de grandes lições de vida.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Aos olhos dela
A nossa viagem a Veneza, aos olhos dos 12, quase 13 anos da I.
Foi assim que ela viu um pedacinho de Itália.
Detalhes que me passaram despercebidos, coisas para mais tarde mostrar à irmã.
O que a cativou. O que quis registar. O seu fora do óbvio.
Diferentes perspetivas. Pormenores. Um olhar perspicaz.
Deu os primeiros passos na fotografia em modo manual.
Apurou o espírito crítico. E de que maneira!
Agora quer ficar com a minha máquina...
Adoro! Adoro! Adoro!
Foi assim que ela viu um pedacinho de Itália.
Detalhes que me passaram despercebidos, coisas para mais tarde mostrar à irmã.
O que a cativou. O que quis registar. O seu fora do óbvio.
Diferentes perspetivas. Pormenores. Um olhar perspicaz.
Deu os primeiros passos na fotografia em modo manual.
Apurou o espírito crítico. E de que maneira!
Agora quer ficar com a minha máquina...
Adoro! Adoro! Adoro!
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