terça-feira, 30 de junho de 2015

Levei com um Liebster Award!





Fui nomeada pela minha amiga Carla do blog Da Cor das Cerejas para um Liebster Award.
Nunca tinha ouvido falar destes awards, mas aceitei o desafio e aqui vou eu de cabeça. 

Seguem-se os passos definidos como regras para os nomeados.

Seguir o blog que nos nomeou
Feito. Aliás, já estava!

Responder às perguntas que nos colocaram e/ou escrever 11 factos sobre nós próprios
Calhou-me responder a estas, feitas pela mãe cereja.
Parece fácil….mas experimentem lá responder….
  1. Se fosses um filme, qual serias?... “Antes do amanhecer”
  2. Comida preferida….nunca pensei dizer isto….suchi!
  3. Detestas quando…me dizem mentiras.
  4. Tens algum hábito irritante?... atropelar as conversas.
  5. Descreve uma coisa simples que te faça feliz… um banho de mar.
  6. Um destino de férias que recomendes….UM??? Só UM??? (Ai que isso depende de tanta coisa... ) Mas neste momento diria Peru!
  7. Um livro que te tenha marcado para sempre…"Chamava-se Sara" de Tatiana de Rosnay
  8. Ter um blog é… uma terapia anti stress.
  9. De que gostas mais de escrever no teu blog… do que me passa pela cabeça, na maioria das vezes associado à maternidade.
  10. Sabes cantar?...Não! Só mesmo o Vitinho e baixinho para não se notar que desafino.
  11. Gostas de cerejas?...Não são o meu fruto preferido, mas gosto.

Factos (11)
1. Adoro viajar.
2. Sou uma mulher do Norte.
3. Sou viciada na minha máquina fotográfica.
4. Passei a beber café diariamente só depois dos 32 anos, quando nasceu a mais nova.
5. Queria muito voltar a ter um gato.
6. Falo muito.
7. Gosto de livrarias.
8. Tenho sempre um bloco e uma caneta.
9. Sou filha única.
10. Tenho duas filhas.
11.Gostava de ser mais organizada.

(Já agora, partilho o facto 9 com a mãe cereja)


Visitar os outros blogues com que fomos nomeados
Feito!

Nomear 11 blogues com menos de 200 seguidores
Nada fácil esta tarefa!
(Tentei confirmar se todos tinham menos de 200 seguidores diretamente no blog, mas não consegui ter essa certeza em todos os que nomeio...desculpem-me se não for o caso)

Fazer 11 perguntas ou pedir 11 factos sobre os autores dos blogues que nomeamos

Proponho estas:
1. Qual a coisa mais estranha que tens agora na carteira?
2. Um hábito.
3. Se pudesses...
4. A tua recordação mais antiga.
5. Não resistes a:
6. Porque o teu blog tem esse nome?
7. Qual o super poder que gostavas de ter?
8. O que não suportas nos outros?
9. O que estás a ler?
10. Para onde ías agora?
11. O que te inspira a escrever?


Colocar a foto do Liebster award no post e respetiva tag;
Feito!

Enviar o link deste post a quem me nomeou (num comentário no blog, no facebook, por mail)

Foi!

E perceber?!



Não é fácil de perceber desde tenra idade que a palavra amigo não é assim tão abrangente.
Não cabem todos no mesmo saco.
Que são poucos os que pela vida fora mantêm esse estatuto. Que os que ficam por perto são os que gostamos mesmo e nos fazem bem, mesmo que a distância ou o tempo aparentemente os afaste.
E perceber?

Este crescimento doí. As desilusões são das piores dores. As atitudes magoam.
E magoam mais quando chegam de quem menos se espera.
É um processo de aprendizagem, um "abre olhos" que acaba por se tornar num processo de seleção.
Há um dia em que desistimos. Fechamos o coração e a mão a quem se dizia amigo.

A mim doí-me mais ainda quando as desilusões são as delas.
Quando são elas que passam por estas dores.
Quando crescem e percebem que afinal amigo é uma palavra para poucos.
Que as BFF mudam demasiado rápido.
E perceber?

Mas depois fico feliz cá por dentro. Comovida e feliz.
Porque sabem distinguir quem lhes faz bem, com quem vale a pena estar.
Afastam-se. 

A I começou esse processo já há uns anos.
A R, apesar de sempre ter sido seletiva a convidar amigos para as festas de aniversário, ainda assim falava mais alto ter companhia do que brincar sozinha.
Há dias disse-me isso mesmo.
Com todas as letras. Com ar de crescida. Com ar de quem sabe bem o que diz.

Ontem, numa sequência de brincadeiras com batota, seguidas de injustiças e tentativas de gozar com os mais pequenos.....desistiu. 
Foi como que a gota de água num processo de tentativas de tolerância.
A irmã já tinha desistido.
A R insistiu, apesar de saber bem com o que podia contar.
Quando da injustiça e batota o alvo era menina mais nova de todas, o copo transbordou.
Disse o que tinha a dizer e afastou-se, trazendo a menina.
Gosto de as ver a identificar o que lhes faz mal desde cedo.
A decidir se ficam ou se se afastam.
Perceber custa.

.....triste fico por ver como e quem serão certas crianças no futuro...

sábado, 27 de junho de 2015

Imprevistos


19h45 de um normal dia de semana.

1 Tapete
2 Almofadas
1 Mochila da escola ...bem pesada
1 Dossier de final do ano
1 Guarda sol
1 Paravento
2 Guarda chuvas
1 Papagaio de vento
1 Saco de roupa
1 cadeira base para criança < 12 anos.
1 par de botas de inverno

Lista do que tinha na mala do carro quando a GNR me mandou parar numa operação Stop e perguntou pelo triângulo e pelo colete.
Se o triângulo estava onde é suposto....já o colete foi preciso vasculhar...

O Sr Agente esperou pacientemente e deu até algumas sugestões sobre a possível localização do colete. Já eu arredava tapetes para um lado e almofadas para outro, abria caminho pelo guarda sol e tentava que as fichas se mantivessem dentro do dossier, enquanto pensava para comigo porque raio não tinha já tirado do carro algumas coisas...
Saltava à vista o meu ar de mãe atarefada com as rotinas e o peso de um dia de semana.
Tinha acabado de deixar 4 miúdas no treino.
Tinha passado há menos de 10 minutos pela mesma rotunda e já tinha visto os 3 carros da patrulha e o dobro de coletes refletores.
Podia ter escolhido outro itinerário...mas decidi arriscar.
Era nisto que pensava....e finalmente (após a ajuda do telefonema) lá estavam os coletes, a saltar à vista pela fluorescência juntinho ao pneu suplente, mesmo debaixo de tudo o que estava na mala!

Estava safa!

Talvez perceba quando ouço que dava quase para lá viver mas verdade verdadinha é que os coletes é que não estavam onde era suposto...bem...nem algumas coisas da lista, admito.

A mala do carro de uma mãe não está preparada para estes imprevistos no quotidiano!
Devia ter mesmo escolhido o caminho alternativo.


Ainda assim valeu a pena...
Lembrei-me do meu avô Domingos, também ele GNR e boa pessoa, e a caminho de casa, foram essas memórias que me acalmaram os nervos...e já há algum tempo que não me lembrava dele...
Dizem que nada acontece por acaso. Mesmo que possa ter sido estúpido ter ido por ali...


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Fui aos saldos e sobrevivi.


Isto de ter filhAs é diferente (ou deve ser) de ter filhOs.
Falando de compras então a diferença acentua-se de certeza!

As raparigas percebem facilmente o sentido de entrar numa loja sem um objetivo direto.
Não perguntam "Vamos fazer o quê a essa loja?" ou "Precisas mesmo disso!?" ou "E já sabes o que vais comprar?".

Percebem o que é dar uma volta só para ver o que há. Ver montras.
Acompanham-me. Não fazem frete. Não apanham seca.

De um ano para outro ensaco peças de roupa e sapatos que deixaram de servir divididos por várias secções. Em mudanças de estação o que não serve é mais evidente....afinal passou 1 ano em dias e que se traduz em cm de diferença.

Ontem foi dia de ir aos saldos. Com elas.
Só me atrevi a isso porque era quinta feira, hora de jantar....quase época baixa.
Impensável seria numa sexta à noite ou fim de semana, a bem da minha saúde!
Podia ir sozinha, mas depois ando à volta com os talões e as trocas, ou porque não serve ou era melhor noutra cor e uma girls night sabe muito bem.

Meia dúzia de lojas.
Umas só de roupa para adultos e gente miúda graúda. Outras para todas as idades.
Sem pilhas de roupa até ao teto. Sem confusão. Sem filas. Sem perder a paciência.

Chegamos ao fim, estafadas.
Escolher. Provadores. Despe e veste.
4 ou 5 sacos depois, já nenhuma queria ver mais fosse o que fosse.
Elas e eu.
Prontas para regressar à base.

E tiram-se grandes ensinamentos de economia e gestão nestas incursões aos saldos.
Aprendem a distinguir o caro do barato, o que é essencial, o que não vale a pena o investimento, o que é poupar e ainda cálculos matemáticos de percentagens.

Não é bem como diz o homem da casa "Lá porque são saldos não quer dizer que tenhas que comprar!" .... Lá está não percebeM nadinha disto...

Do comprar a pensar na próxima meia estação (sim eu sei que agora quase não as há....)
Casacos, camisolas de manga comprida, calças, compram-se agora para usar em setembro, outubro.
É boa altura para os bikinis porque ainda nem fomos de férias e já estão em saldo.
Calçado de verão também ainda vai muito a tempo....e quem sabe umas botas já a pensar à la longue, mesmo correndo o risco de um crescimento repentino de pés que faça saltar logo 2 números até ao Natal!...
Ninguém resiste a um cartaz de -75%....
Aliás, a partir dos 50% torna-se quase obrigatório ir espreitar para certificar que não nos está a escapar alguma pechincha!
Também servem para comprar alguma coisa que não precisamos mesmo mesmo, mas gostamos muito muito, como uns "saltos" em cortiça para a R.



Logísticas que só mulher entende mesmo!
Parei numa montra e constatei que umas sandálias eram giras mas custavam 100 euros.
"100 euros?!!?!Meu Deus, vá, vamos embora mãe. Até eu fazia umas sandálias dessas!"
E aqui, por uns microsegundos, até achei que andava às compras com outra pessoa!

Acabei por não comprar nada para mim....para isso só indo mesmo sozinha!
E sempre fora do horário nobre de um shopping!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O que é brincar?

Eu não gosto de brincar. PONTO.
Podem cair em cima opiniões de todos os psicólogos infantis do momento.
Chovam elas.
Admito que não consigo brincar às bonecas, inventar vozes miudinhas e histórias com personagens das mais variadas do universo infantil como pin & pons, pollys, barriguitas, nenucos, nancys, little pet shops...
Se me sinto culpada?? Não.
As crianças é que têm que brincar com estes seres inanimados e inventar as histórias.
Brincar ao tal do faz de conta e dar vida aos bonecos, ursos de peluche ou a uma folha em branco.
Imaginação precisa-se!

Fazer jogos de tabuleiro, ler histórias, fazer puzzles, costurar, fazer bolos, conta como brincar???
Se conta, afinal brinco.
Se não, olhem paciência!

Nunca consegui fazer os tais 15 minutos de tapete diários a fingir que os bonecos falam por mim.
Mas facilmente enchíamos o chão da sala de puzzles e jogos de dominó e separávamos animais de plástico por secções (selva; aquáticos; quinta).

Também posso afirmar que raramente estou sozinha em casa qualquer que seja a divisão.
As miúdas, agora mais a R, cobram a minha presença e acordam a perguntar onde vamos hoje ou o que vamos fazer.

Queixo-me dessa falta de minutos.
Mas gosto de as ter por perto.

Se há alturas em que a logística dos dias não permite sequer uma história ao deitar, noutros dias dá para abrir as caixas que escondem livros de instruções compridos e avisos para utilização sob vigilância com adultos.
A R andava há uns dias a perguntar quando é que íamos abrir a caixa para fazer coisas peganhentas.
Uma destas manhãs (de fim de semana) tivemos o KIT viscoso.
Lá está. Quando tenho tempo, sou mais para estas coisas. Ajudar, como adulta vigilante.
Isto é brincar?


No mesmo kit vinha a receita para plasticina caseira.
Foi uma manhã de instruções, misturas e aprendizagens.
E ainda temos uma fábrica de sabonetes e um kit ciência para estas férias!

Pode não ser brincar, mas estou por ali.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Acéfala


- Tenho o telemóvel na mão (no modo net) e de repente penso que tenho que o ir buscar para enviar um sms ou ligar a alguém.

- Encontro a mais nova a ver TV sem óculos e tenho tendência a lembrá-la disso....(Ela não usa)

- No carro tenho a tentação de fazer rewind  no rádio. (Culpa da TV que agora tem estas modernices)

Isto, para além do básico como não saber porque abri a porta do frigorífico ou se tenho os óculos de sol na cabeça...

(podia descrever mais cenas desta natureza mas não me ocorre agora mais nada)

É assim que às vezes me sinto. Acéfala.




Avanços tecnológicos


Sai mais uma pérola a juntar à coleção "elas são mesmo de outro século!"...

Quem imaginaria há uns anos (mais de uma dezena) que um telefone teria imagem?!??!

A resposta da R estava errada...mas para este século talvez esteja correta....

A Professora ainda alertou para o facto de se referir a telefones antigos mas afinal a R nunca viu telefones sem imagem.

Ela ainda nem tem 10 anos. Para ela até os antigos já não têm só som...

                (PS: Pedi autorização à Professora para tirar a foto desta pergunta do teste)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Frases que ouço por aí.....versão "Que leio" por aí....


5) "Quando a esmola é demais o Santo desconfia....Afinal anda lá mais alguém a competir ou é só manquinhos?"


Enquadramento:

1ºs Jogos Europeus.
Baku, 2015
Portugal, 8 medalhas.
Um comentário algures por aí nas redes sociais....

E nem sei mais que dizer...
Se somos bons é porque foi sorte, ou azar dos outros.
Se não trazemos medalhas somos uns fracos ou não demos o nosso melhor.
Se trazemos foi porque os outros não foram bons que chegue.

E que tal achar que trazemos 8 medalhas (até ver) porque somos DE FACTO bons?!??!?

Aqui fica o link para as fotos dos atletas tugas em ação

Parabéns a todos e em especial a uns que conheço pessoalmente, e que apesar de não medalhados, estiveram nas finais por mérito e muito trabalho e deram de certeza tudo o que tinham! 

(Depois o dono da frase disse até esperar estar enganado...)


 Créditos imagem: COP/IMAPRESS







 

Abram alas para o verão!!

Chegou ontem.
Foi oficialmente aberta a gaveta dos bikinis e afins.
Elas sabem que prefiro praia.
Eu sei que elas preferem piscina.
Eu na idade delas também preferia.
Ganharam elas. "Sorte" a delas a praia não ser mais perto...
Apesar do calor que me dava mais para a sesta, lá me arrastaram de casa.

Primeiros mergulhos do ano.
Cartadas com amigas. Muitas selfies. Muita gargalhada.
Progressos na natação.

Chegou o verão!
Abram alas para tantas férias!






Mais que perfeito


Ao Pôr do sol seguiu-se a Lua, acompanhada de Vénus e Júpiter.
Último dia de primavera
Noite mais quente do ano. Ainda passava dos 30ºC às 20h30. O som das cigarras não engana.
Cheiro a Alfazema.
Reencontros.
Amigos pais.
Amigos filhos.
Conversa.
Cores.
Um céu estrelado como quase não se vê, pertinho da cidade.
Combinações mais que perfeitas.





sexta-feira, 19 de junho de 2015

"E os meninos?"

Ao acordar.

R - Onde são os países onde há mais crianças a morrer à fome?
Eu - Alguns países em África...
R - Muitos?
Eu  - Sim...e outros como agora no Nepal, onde houve o tremor de terra e que ficaram muitas crianças sem pais...
R - Gostava tanto de os trazer para casa...

E é assim que a R anda há uns dias.
Sempre que não lhe apetece mais o que tem no prato pergunta se eu vou deitar fora ou guardar.
Diz que é para "não gastar comida".
"E os meninos, mãe?"

Por ela trazia para casa os sem abrigo, as crianças com fome, as que vivem em instituições...
Ainda hoje fala na Mariana que conheceu em dezembro de 2013 e nunca esqueceu.

Sempre achei que se o meu percurso tivesse sido outro, que não o de ser mãe estaria algures numa ação de voluntariado por esse mundo fora.
Bem, talvez não o soubesse desde sempre, mas agora sei que sim.
Por isso entendo-a até ao tutano.
Ao ponto do aperto no peito por achar que não faço nada para mudar...as crianças com fome continuam lá, sem pais, sem condições, sem ensino...e nós por cá nas nossas rotinas aparentemente alheios a isso... Também eu tenho vontade de as trazer para casa, de lhes dar colo.

Será que fazemos mesmo tudo o que podemos?

A R é capaz destes pensamentos profundos e do coração ao mesmo tempo que é capaz de ser do mais exigente sobre a posição do puxo no cabelo ou sobre a cor do pão para o lanche....
Como todos nós...suponho...







terça-feira, 16 de junho de 2015

Desentediar


1º dia de férias. Das grandes.
Das que nunca mais chegam, mas depois cansam.
As dos dias compridos, das saudades dos amigos, das idas à praia.

Acompanhei este 1º dia que começou já tarde. Sonos pesados pelo ritmo imposto nos últimos dias.

De manhã um arrufo entre irmãs levou ao desligar da TV para todo o dia.
Antevisão de um tédio insuportável.
De manhã ainda existiu como alternativa tablet e telefone.
Depois do discurso habitual "No meu tempo brincávamos a isto e aquilo; Líamos; Desenhávamos; Vocês nunca sabem o que fazer; Não aproveitam o que têm; Parece que não sabem estar em casa; Não se sabem entreter sozinhas; Ao menos arrumem o quarto....",  dei férias ao digital.

Férias sem amigos de carne e osso também não têm metade da graça...ainda por cima sem TV e afins.
Convidaram uma amiga. Muniram-se de mantas e toalhas e ala para o jardim.
Uns minutos depois fartaram-se da ginástica... "Mãe, podemos brincar com balões de água?"

Olha, e porque não!?
Reuniram o material necessário e foi animação garantida.

Material: alguidares, recipientes mais pequenos, balões de água, esguichos, guarda chuvas, água


Dica: Só o encher dos balões é metade da diversão, principalmente se a torneira tiver pressão....


Depois foi dar largas à imaginação.
O banho foi garantido, apesar da proteção dos apara águas.
Tédio??
Esse ficou bem longe desta tarde.
Isto do desentediar pode ser mais fácil do que parece.

Pena eu não ter os mesmos dias de férias... e nem importava que algum tédio os acompanhasse...


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Ex colegas


A mais velha hoje teve um jantar.
Encontro de EX colegas da escola primária!!!!
Combinaram num encontro de EX colegas do Jardim Infantil, pais e educadores.

Quando ela me disse que era giro um jantar de colegas da primária e que tinham falado sobre isso eu concordei e achei uma ótima ideia, longe na minha inocência de achar que era entre eles.
Afinal eles é que são ex-colegas....

Combinaram tudo. Dia. Hora. Sítio. Convidaram a Ex Professora.
Lá foram.

Como é que eu não hei-de ter cabelos brancos??

E no conforto do lar a certa altura começo uma frase com um Ah, é verdade... e a mais nova atira:

"Lembraste-te que tens outra filha foi?"

(Isto deve ter sido por causa do meu lado esquecido a juntar à estranheza de faltar por cá a irmã)




                                                                Foi assim há 7 anos...
                                                       É normal que já tenha ex-colegas.

domingo, 14 de junho de 2015

Frases que ouço por aí....muito perto de mim

5) "Se ainda a Bimby desse banho às crianças enquanto eu faço a sopa..."


Enquadramento:

Sobre esta máquina, robot, eletrodoméstico, o que seja que lhe chamam, haveria muito a dizer.
Fica para um dia destes, que o sucesso da dita merece uma escrita só para ela.
Para já, adianto que fora de Portugal, o fenómeno Bimby não se instalou como cá.
Aliás, talvez em muitos países não seja sequer visto como algo a adquirir na maioria das casas e é até ridicularizado o seu uso.
A minha casa talvez seja das poucas que não tem uma.
Qualquer dia deixa de ser uma casa portuguesa com certeza.

No outro lado do mundo, falou-se neste estranho sucesso da Bimby, num País em crise...
Foi uma das conversas mais hilariantes que tive sobre este robot de 5ª geração como se auto apresenta.

Transmitia o que ouço por cá sobre as suas vantagens e digo a frase mais dita por todos os que têm o pack Bimby & Crianças, "A Bimby faz a sopa enquanto dou banho às crianças."

E então veio a resposta para a gargalhada geral:
 "Se ainda a Bimby desse banho às crianças enquanto eu faço a sopa..." 

Autoria de amigo de amigos de longa data, num País fantástico, gastronomicamente surpreendente e onde não há necessidade de maquinetas destas.
Do outro lado do mundo.



sábado, 13 de junho de 2015

Já nos Santos?


Logo a seguir a um maio de época alta entrou junho e não fosse o dia da criança  que marca o arranque e escapava-me.

Semana de testes globais para uma.
Últimos testes para outra.
Fins de semana de pouco descanso.

É o mês do evento do ano para as ginastas cá da casa.
Agora que se conhece o tema do Sarau colam-se cartazes.
Treinos.
Mais treinos.
Ver os esquemas das outras classes.
Muita dedicação.
Muita pizza.
Muita água fresca.
Muito calor.
Trovoadas de maio em junho.

Ensaio geral. Tranças que nem eram precisas.
A mais nova é a bola, a mais velha joga de verde, num jogo de futebol recriado em ginástica acrobática.
Últimos retoques.
Sonos alterados.
Cansaços.
Unhas a condizer com bola de futebol. Meias verdes a condizer com a camisola.

Sarau ginástica. Dia 1. Tranças exigentes.
Nervoso(s) miudinho(s). Ansiedades acalmadas por rímel e um brilhozinho nos olhos.

Sarau ginástica. Dia 2. Dia de Portugal. Mais tranças.
Aquecimento.
Um dedo contra a parede logo em cima de antiga lesão.
Corrida para buscar gelo.
Caça a comprimidos para as dores.
Incentivos de coragem.
Limpar lágrimas.

Correu bem! Sucesso!

Muda de registo.

Festa na escola da mais nova. Outra roupa. Outro papel. Outras cores.
Detalhes para uma Branca de Neve.
Esqueço-me sempre da sobremesa que é suposto levar ou das tralhas para as rifas.

E nisto é sexta feira, último dia de aulas.
Altura de acartar com o peso de um ano de fichas.
O dossier da mais velha deu o berro no dia certo.
Mais um ano letivo atrás das costas.

Caí em mim quando alguém disse que era noite de Stº António...
Já nos Santos Populares??

A partir de 2ª nem sabem o que fazer ao tempo livre!
Pelo menos ainda há treinos de ginástica!

Quanto a mim...
Mãe voluntária. Mãe fotógrafa. Mãe S.O.S. Mãe trabalha.
Mãe escada abaixo escada acima. Mãe leva jantar.
Mãe orgulhosa.
Mãe a precisar de férias ou de pires de caracoís!