quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sob um ninho de vespas....


"Adoro o campo, as árvores, as flores...."
É verdade, mas Efectivamente, não gosto dos pequenos seres vivos que acompanham este cenário gracioso e idílico de natureza. Escapam talvez as borboletas e libelinhas.

Se é certo que não estava com grande vontade de sair de casa, também é certo que afinal estava a ser divertido e até decidimos adiar o regresso a casa depois das Farturas da Tânia, para ver o famoso fogo de artifício no Mondego.

12 Julho, noite de Super Lua.

Passaram-me por uns segundos as notícias recentes de alguém que caiu da montanha russa e de carrosseis sem parafusos, etc....
Decidi afastá-los da minha cabeça e avançar sem medos.
Houve viagens de carrossel para todos os gostos.
Fomos à lagarta as 3 a gritar de braços no ar para dar mais adrenalina ao momento.
Mais umas quantas voltinhas, ora em avião, ora em motas e cavalos.
Carrinhos de choque com o pai, que a mãe não gosta. Às vezes as mães são uma seca.
Ficamos a olhar para as outras atrações que exigem mais alguma dose de locura coragem. Fica para o ano.
Algodão doce. Dedos lambuzados.
Farturas quentinhas.
Feito.





Uns minutos para a meia noite.
Bem, já que cá estamos vemos a pirotecnia.
Ah que lindo e tal. Uau, diziam as meninas.



E vai que dali a uns curtos minutos, passava da meia noite, portanto era dia 13, desata um menino a chorar. Foi o início.
Uns gritam abelhas! outros gritam é do fogo!...
E nós corremos. Sem perceber logo o que era.
Deixamos o fogo pelas costas, e na dúvida do picava ou queimava, só sei que doía.

Sob o ataque de um ninho de vespas!

Depois de sacudir roupa e cabelos, descalçar um sapato à mais nova, ver vespas a sair da carteira e tentar acalmar, saímos apressados, desnorteados e doridos em direção ao carro.
Sair dali passou a ser o mais importante! A pirotecnia continuava impávida e pouco serena, no seu final estrondoso!

Nos entretantos, uma simpática senhora das farturas trouxe ao carro uma garrafa gelada; O arrumador organizou esforços, embora em vão, para que tirassemos o carro do estacionamento entupido, o  mais rápido possível.

E a R, passada a agitação do episódio, e o facto de achar que eram os foguetes que lhe subiam pelas pernas acima, já no conforto do sofá e de gelo nas picadas, concluiu:
"E afinal nem fomos buscar mais farturas para levar para casa"....
Olha, pois é.... mais valia!

A reter: Não juntar noite de Super Lua com Fogo de Artifício à Beira rio!; Geralmente nas Feiras há paramédicos (teria sido bom saber antes de irmos para o carro); Nas roulotes de farturas e afins não há gelo. Roupa fina não é boa ideia. Repensar calçado.

Um dia ainda nos vamos rir disto.....mas só quando passar a comichão.
Bem, rir não será o termo, mas teremos uma história para contar!

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