domingo, 3 de janeiro de 2016

Um bom caminho em 2016!

São 15h30 do dia 3 do novo ano.
Cinzento e chuvoso como foi o dia 1 e como serão, segundo as crenças populares, os meses de Janeiro e Março.

Fui ler o que escrevi em Janeiro 2015 para ver se faz agora sentido, um ano depois.

Olhando para o ano e para mim, não consigo resumir 2015 numa palavra.

Tentei estar mais em paz comigo. Creio que em vão.
Não passei muito tempo sozinha, só comigo.
Nem sempre usei o silêncio como melhor resposta.
Percebi que a maior mudança está em nós próprios mas é também a mais difícil.
Que não é fácil deixar que o que os outros pensam nos afete.
Nem sempre as minhas ações foram em prol de alcançar felicidade.
Não foi perfeito.
Mas o ano não tem culpa. Não vamos pôr nele o que está nas nossas mãos.

Constatei ao fazer o meu Top 12 em imagens que tive pouca praia, e que isso fez-me falta.
Adotei uma gata e isso fez-me feliz.
Fui a lugares onde nunca estive antes....vários até, a dois, a quatro, a duas...e que isso me faz viver!
Teve muito de bom, porque esses momentos foram construídos por nós, apreciados, vividos.
Teve sonhos realizados, surpresas, magia.

Dia 1, caiu-me no colo o filme "Comer orar amar".
Já ía a mais de meio mas fiquei a rever até ao fim. Esta é a última parte:

"Se formos corajosos o suficiente para deixar para trás tudo aquilo que nos é familiar e reconfortante, que pode ser tudo, desde a casa até velhos ressentimentos amargos e partirmos numa verdadeira viagem de busca, tanto externa como  interna, dispostos a encarar tudo o que acontece nessa viagem como sendo uma pista, aceitando os que vamos conhecendo no caminho como professores...estando preparados, acima de tudo, para enfrentar e perdoar algumas realidades muito difíceis sobre nós então a verdade não nos será negada."

Depois vi uma reportagem sobre o Caminho de Santiago.
Já fiz uma pequena parte com o pai da casa e a I, mas está nos meus planos de vida fazer mais do Caminho. Desse ou de outros. Caminho é uma boa palavra.

Nada acontece por acaso. Se encararmos estas mensagens como não coincidências, pomos nas nossas mãos o tal do "Bom ano"...os momentos felizes, a paz interior, a mudança...
Tenho medo de promessas.
Sei que o quanto é difícil cumpri-las.
A R quer deixar de roer as unhas. Eu quero ser mais paciente e menos irritadiça.
Prometer não faz acontecer.
Sei que não vou desatar a correr maratonas. Já tenho as minhas.


E, uma vez que às 12 badaladas do ano novo enquanto como as sultanas sem graínhas só me ocorre desejar saúde para mim e para os meus, em modo repeat, então para 2016 só quero:

Sorrir com o fígado.
Encontrar o meu equilíbrio.
Rir mais.
Beber mais chá de gengibre.
Conhecer sítios novos.
Descansar.
Ler.
Luz.
Estar mais com quem me faz bem.
Continuar a ouvir "És a melhor mãe do Mundo!", embora me sinta a mais chata de todas.
Ser eu.
Fazer mais do que me faz feliz!


Um bom caminho em 2016!

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