sábado, 26 de setembro de 2015

Paris Toujours Paris


Não deixa de ser caricato que quando era miúda sonhava com Londres, e afinal foi a Paris que fui primeiro e fui voltando, voltando e voltando....
Podia começar pelo tanto que Paris tem.
Pelo óbvio.
Pelo menos turístico.
Pelos sítios que conseguiram ser novos.

Fico-me pelo que sei que vou lembrar desta vez, a única em que estivemos os quatro.

       O apartamento acolhedor que alugamos, mesmo ali ao lado do Sacré-Coeur.

       O pai da casa comprava baguette para o pequeno almoço na Bolangerie- Patisserie mais próxima, enquanto dormíamos.

       Os pormenores da vida dos parisienses que me conquistam e me deixam um bocadinho invejosa: Os almoços no jardim. As cadeiras dispostas sem qualquer ordem.  Os pés descalços. Uma conversa, uma sesta. "Alagartar" ao sol. A aparente ausência de stress. Livros, em papel. Pausa de almoço junto ao Sena.

       Os telhados típicos ao pôr do sol, a lembrar os "Aristogatos" ou o "Ratatouille".

       As cores da Place du Tertre, e as pinturas dos artistas de rua.

       A luz de um Outono que já ía mais avançado que cá.

       A Torre Eiffel. Nem que seja pela 5ª vez. Desta vez fiquei-me pelo 2º piso com a R, que não é muito dada a alturas...ainda assim experimentamos pisar o chão de vidro do 1º piso....arrepiante e para corajosos! Mas conseguimos!

      Um tour de Bus Hop On e Hop Off como verdadeiros turistas, com phones e tradutor em brasileiro, onde a R decidiu fazer uma sesta ao chegar à Ópera.

      O interesse que lhes despertou o Metro e as suas linhas coloridas e tanto que andar debaixo do chão.

      O passeio de Bateux-Mouche pelo Sena.

      A visita a LaFayette para ver o teto. Acabamos no telhado a ver as vistas.

      O famoso pote de Nutella no Trocadero ainda lá estava....era o que a R mais queria ver, depois da história da I, quando lá esteve a 1ª vez ter reparado primeiro nele do que na Torre ali ao lado!

      Apesar do mal que fazem e de terem sido retirados da ponte, continuam a existir milhares de cadeados em diversos locais. Variam as formas, cores, tamanhos, talvez de acordo com o amor.

      O bairro Marais, onde estava capaz de me perder um dia inteiro.


Não sei dizer porquê...mas acho que ainda não foi a minha última visita.














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