E aos 16 do mês de fevereiro de 2015, nesta altura em que os meses do ano já não merecem maiúsculas, o pai foi buscar a I a uma festa de anos.
Não ao fim da tarde, não num espaço com insufláveis ou pinturas faciais, não em casa de amigas com balões a indicar o local, nem a uma festa de pijama.
Foi buscá-la a um restaurante, às 22h30, depois de um cinema de fim de tarde, em que o filme era "demasiado infantil".
(Desta vez ainda com os pais da aniversariante)
Lembrei-me logo do meu pai a sair de casa às 4 da manhã para me ir buscar à discoteca...e depois ainda tinha que dar boleia a mais 2 ou 3 amigas minhas. E do pai de uma amiga que, a contar, que lhe calhava só a filha, até ía de pijama.
Pensava que estávamos tão longe disso, mas palpita-me que não tarda estamos lá...não porque ela fale nisso, mas porque ainda ontem a deixei no 1º dia de infantário e não me lembro o que almocei mas sei que a comida nem me passava na garganta...
Ela nasceu num Novembro, ainda com maiúscula. Eu também.
No Novembro dela, nasci outra vez, como mãe.
E vou nascendo um bocadinho todos os dias...
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
As asas servem p´ra voar
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