Aos 10 anos ainda é assim:
À porta de casa:
Posso ser eu a abrir a porta?
No MB:
Posso ser eu a tirar o cartão?
Posso ser eu a carregar no botão?
Posso ser eu a tirar o dinheiro?
No Café:
Posso ser eu a pôr o açucar?
Posso ser eu a mexer o café?
Posso ir pagar?
No Supermercado:
Posso ser eu a pesar a fruta?
Posso ser eu a passar as compras?
Posso levar o carrinho?
Por outro lado parece impossível as coisas que se vão mantendo com o passar do tempo e para as quais nunca ouço a pergunta começada por "Posso ser eu...?" e a quantidade de tarefas que vou martelando todos os dias...
Vai pôr os chinelos (sapatilhas, sapatos, botas, sandálias...) no quarto.
Já lavaste os dentes?
Leva o prato (caneca, copo) à cozinha.
Não te esqueças do casaco.
Já arrumaste a mochila para amanhã?
Já tiraste a roupa do saco da ginástica?
(estas mantêm-se aos 13 quase 14)
Isto deve estar relacionado com aquele fenómeno nos bebés de gostarem mais das chaves do carro do que dos brinquedos para aliviar as gengivas....vem do berço!
Ou como quando num restaurante assumimos que elas não gostam duma coisa e pedimos só para nós, para logo a seguir ouvir "Posso provar?". Mas se tivéssemos pedido logo à partida era um filme...
E afinal....é assim que crescem! Nesta constante vontade de copiar, de ser crescido, curioso, seguir exemplos, quebrar regras e de nem sempre apetecer fazer tarefas chatas....como todos nós, os adultos.
R a devorar a sopa de peixe do pai.
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